Barbacena MG. Parte II Final.

A antiga Barbacena ficava às margens do Caminho Novo da Estrada Real para o Rio de Janeiro, empreendimento iniciado às expensas do capitão-mor Garcia Rodrigues Pais em 1698 e Domingos Leme ajudou a concluir.

Casa Franco.

Garcia Rodrigues Pais também recebeu carta de sesmaria das suas posses antigas na Borda do Campo em 1727. A propriedade, tempos depois, passou às mãos do inconfidente José Ayres Gomes.

Em 14 de agosto de 1791, foi criada a Vila de Barbacena e erigido o respectivo pelourinho e Câmara pelo Visconde de Barbacena, D. Luís Antônio Furtado de Mendonça, então governador e capitão-general da capitania, que deu à vila o seu próprio título (originalmente, de Barbacena, em Portugal).

Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

A vila teve como sede o antigo Arraial da Igreja Nova de Campolide, compreendendo, ainda, os territórios dos arraias e freguesias de Nossa Senhora da Conceição do Engenho do Mato e de Nossa Senhora da Glória do Simão Pereira.

Igreja Basílica de São José Operário.

A Vila de Barbacena foi criada com áreas desmembradas dos territórios das Vilas de "Sam João de El Rey" e de "Sam Joze de El Rey" (atual cidade de Tiradentes). Barbacena deu origem a muitas cidades, como uma principal, Juiz de Fora, hoje uma das maiores cidades do estado de Minas Gerais. O território da antiga cidade de Barbacena foi tão grande e fazia divisa com o estado do Rio de Janeiro.

Museu da Loucura.

O Museu da Loucura é daqueles espaços, assim como museus dedicados à inquisição, ao holocausto, à escravidão e à ditadura, que são necessários para nos fazer refletir e lutar para que atrocidades como as  foram cometidas não se repitam jamais. O Hospital começou a funcionar em 1903, com o nome de Azylo Central em Barbacena. Em 1911, transformou-se em Hospital Colônia de Barbacena, a partir dai, milhares de pessoas eram encaminhadas para, teoricamente para, serem tratadas naquele Hospital. Trens chamados de "Trens dos Loucos"  chegavam cheios de pessoas para serem internadas, muitas abandonadas pelas famílias. Com capacidade para 200 pessoas, já chegou a receber 5000.

Superlotação, condições desumanas, doenças, fácil entender porque cerca de 700 pacientes morriam por ano. Logo, outro fato começou a ficar comum: corpos começaram a desaparecer "sem explicação" - iniciou-se um comércio ilegal para faculdades de medicina. Não havia dignidade. Não havia cuidado. Não havia esperança. O hospital chegou a ser comparado a um campo de concentração nazista por um psiquiatra italiano que o visitou. Qualquer pessoa por indesejada como: alcoólatras, mendigos, homossexuais, meninas solteiras que não eram mais virgens e esposas traídas (para que os homens ficassem com as amantes) eram mandados para lá. Graças a Deus o hospital foi fechado em 1980.

Cidade das Rosas. 

Barbacena é responsável, segundo estimativa, por 36% da produção de rosas no país. 90 mil dúzias das rosas e 100 mil duzias de flores diversas chegam ao mercado todos os meses, para os mercados nacional e internacional. São 46 floricultores e mil empregos diretos e dois mil indiretos gerados, mas a trajetória até o sucesso atual é longa. O primeiro plantio de rosas foi feito por imigrantes italianos que chegaram à região na década de 40. Barbacena é popularmente conhecida como a Cidade das Rosas e dos Loucos.

Fontes: www.wikipedia.org Barbacena

www.mineirosnaestrada.com.br

www.barbacena.mg.gov.br

www.otempo.com.br