Parque Estadual do Rio Doce Parte V Final Vídeos. Marliéria MG.

Dom Helvécio prega durantes anos a defesa da fauna e da flora, até a sugestão do bispo ser acatada pelo então governador de Minas Gerais, Benedito Valadares Ribeiro. Em 14 de julho,a Unidade de Conservação era oficializada pelo decreto-lei nº 1.119. Mas nesta primeira fase do projeto, havia muito trabalho a fazer. Era comum o uso sem controle das terras, por isso, a fauna sofria as consequências da pesca e caça sem restrição.

Com a criação do Instituto Estadual de Florestas, a Secretaria de Estado de Agricultura transferiu sua administração para o novo órgão, quando a unidade foi aberta ao turismo. Em 1967 a unidade foi atingida por um incêndio de grandes proporções que consumiu cerca de 9 mil hectares de florestas, o equivalente a um terço da reserva, e deixou 12 mortos no dia 18 de outubro daquele ano, todos da equipe de combate.

Esse foi o maior segundo incêndio florestal do Brasil em quantidade de vítimas fatais, perdendo apenas para o incêndio florestal no Paraná em 1963, que deixou 110 mortos. Apenas na década de 1970 é que uma infraestrutura para turismo foi montada para que houvesse segurança para os visitantes e para a floresta. Após a reforma ocorrida entre 1986 e 1993, o parque foi reaberto e recebe até hoje visitantes interessados na biodiversidade surpreendente da área de preservação.

As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aquática nativa, com espécies tais como bagre, cará, lambari, cumbuca, manjuba, piabanha, traíra, tucunaré, dentre outras. Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustentável, o parque possui um herbário, que possibilita a identificação de espécies principalmente através da análise de suas características morfológicas, constituindo a base de pesquisas taxonômicas.

Fonte: www.wikipedia.org Parque Estadual do Rio Doce