Cena Aberta. Rio de Janeiro RJ.

Alberto Viana nos convida a entrarmos no seu cenário criativo. É na cerâmica que ele se expressa e encontra energia da terra força necessária para desenvolver seus personagens em suas cenas. 

Suas obras são peças dramáticas, teatrais, onde atores apresentam ao público histórias da nossa memória coletiva. Suas obras nos despertam sentimentos, variados, nos fazem, refletir, rir, lamentar e principalmente nos identificamos com histórias vividas.

São ao mesmo tempo cenas sérias e reflexivas, mas também lúdicas, assim como podem ser simultaneamente cômicas, dramáticas, trágicas e tragicômicas. É o teatro do cotidiano. 

Em sua construção criativa Alberto nos transforma atores, em certo momento protagonistas e outros coadjuvantes, personagens das mesmas histórias. Juntos construiremos movimentos, cenas, nos identificamos e criamos memórias na íntima relação entre artistas, obras e público.

Suas criações nos fazem pensar e viver experiências diversas de vida. Vale ressaltar que a nossa memória tanto coletiva como individual nos conecta a terra. A argila transformada em cerâmica é de uma riqueza imemorial que não deve nada a nenhum padrão tecnológico atual no que se refere a sua força enquanto linguagem artística contemporânea.

Fonte: Jô Vigorito