sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Serro MG. Parte IV Final.

    E mais e mais gente chegou, o povoado cresceu e, em 1714, o arraial é elevado à Vila do Príncipe. Mais tarde, além do ouro, os mineradores descobriram lavras de diamante na região onde hoje estão Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras (hoje distritos do Serro) e Diamantina (antigo Arraial do Tijuco), ex-distrito do Serro.

Igreja do Senhor Jesus de Matosinhos.

   Apesar de datada de 1797, no medalhão da pintura do forro, já em 1785 há alusões à Igreja do Matosinhos do Serro. É um dos mais belos templos da cidade, com fachada simples em chalé, óculo envidraçado no frontispício e quatro sacadas de balaustre de madeira.










   Para defender os interesses do Império, em 1720 é criada a grande comarca do Serro Frio, que passa a ser a maior comarca das Minas, sediada na Vila do Príncipe e abrangendo uma grande área da qual fazia parte o então arraial do Tijuco, hoje Diamantina, todo o norte-nordeste e parte do leste do estado.




Museu Regional Casa dos Ottoni.

   A Casa dos Ottoni é uma antiga residência, onde funciona atualmente o Museu Regional Casa dos Ottoni, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus. Foi a residência da família Ottoni, que proporcionou figuras de grande expressão à história do Brasil, sendo os principais representantes: Teófilo Benedito Ottoni (Senador, Deputado Geral e Deputado Provincial, Cristiano Benedito Ottoni (é considerado o pai das estradas de ferro do Brasil) e Jorge Benedito Ottoni (Senador, Poeta e vereador, respectivamente).







   Muitas foram impostas as restrições impostas à exploração do ouro na comarca, após a descoberta dos diamantes. Em 1725 é determinada a Criação da Casa de Fundição, para onde toda a produção aurífera da região passaria a ser encaminhada.





Rodoviária Velha do Serro. 

   A antiga rodoviária, foi desativada para evitar o fluxo de ônibus, que por causa do peso dos  e número de passageiros, poderiam prejudicar a estrutura do Centro Histórico das casas e prédios do Serro. 






   Mas, apesar de todas as regras impostas, muitos aventureiros ganharam contrabandeando ouro e diamante. A Vila passa também a difundir cultura e civilização para toda região.




Igreja de Santa Rita.

   A Igreja de Santa Rita é o maior símbolo do Serro (no momento, passa por uma reforma), localizada no alto da cidade, com fachada poligonal de inusitada composição, uma única torre central e um grande relógio, que pode ser visto por quase todos os moradores. É uma das mais antigas igrejas da localidade, construída provavelmente no século XVIII, em 1745 já se fazia referência a campanhas para sua ornamentação.







   Um leva de exploradores, artistas, políticos, religiosos passa então a povoar o local, com destaque para nomes como os de Mestres Valentin da Fonseca e Silva e o Maestro Lobo de Mesquita.










   As minas foram exploradas exaustivamente durante quase cem anos. No início do século XIX, com a decadência da mineração, somente alguns mineradores, encorajados pelo governo, conseguiam arcar com os custos altos de produção. A grande maioria da população passou a se dedicar à pecuária e à agricultura de subsistência, atividades difucultadas pela localização geográfica da região.

Queijo do Serro. 


   A receita desse queijo foi trazida para o Brasil no século XVIII por portugueses que vieram da região portuguesa da Serra da Estrela. Em Minas Gerais, a técnica foi adaptada e o queijo do Serro, mais úmido e ácido, é valorizado no mercado. Foi reconhecido como Patrimônio Imaterial pelo IPHAN em 15 de maio de 2008 (coincidência o dia do meu aniversário kkkkk). Na última semana do mês de setembro, o queijo é celebrado na cidade do Serro com uma festa formada por concurso leiteiro, shows e vaquejada.

   Fontes: www.wikipidia.org Serro
   www.wikipidia.org Queijo do Serro 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Serro MG. Parte III.

    Próximo às cabeceiras do rio Jequitinhonha, do tupi-guarani, que significa "rio largo, cheio de peixes", às margens dos córregos Quatro Vinténs e Lucas, paulistas fincaram suas bandeiras a serviço da Coroa Portuguesa.








Centro de Atendimento ao Turista. 



   Corria o ano de 1701 quando chegou à região uma expedição chefiada pelo guarda-mor Antônio Soares Ferreira. Na terra chamada Ivituruí, a exemplo de outras terras das Minas Gerais, descobriu-se jazidas de ouro e depois de diamantes.










   Vários ranchos foram erguidos nas proximidades dos córregos dando início a formação dos arraias de Baixo e de Cima que se desenvolvem em pouco tempo e, juntos deram origem ao povoado do Serro Frio.







Salão do Queijo do Serro. 




   Novas levas de pessoas chegaram atraídas pela abundância de ouro daquelas terras e depois diamantes. A africana Jacinta de Siqueira é apontada como tendo destacado papel na fundação e povoamento dessa importante cidade histórica de Minas Gerais.








Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

   A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é a principal igreja da cidade do Serro. É a igreja matriz da paróquia homônima, criada em 1713. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Histórico Nacional, é uma das maiores igrejas barrocas do estado de Minas Gerais, possuindo torres de madeira mais alta entre as igrejas coloniais.



   A respeito dela, Gilberto Freyre, em sua conhecida obra Casa Grande & Senzala, a identificou como tendo sido "tronco matriarcal" de um grupo de ilustres famílias do Brasil, sendo dela descendentes importantes e ricos homens de governança do país.









Igreja do Senhor Jesus de Matosinhos.

   Apesar de datada de 1797, no medalhão da pintura do forro, já em 1785 há alusões à Igreja do Matosinhos do Serro. É um dos mais belos templos da cidade, com fachada simples em chalé, óculo envidraçado no frontispício e quatro sacadas de balaustre de madeira.


   A exploração desordenada da primeira década do século XVIII levou à criação do cargo de superintendente das minas de ouro da região, ocupado pelo Sargento-mor Lourenço Carlos Mascarenhas e Araújo em 1711.

   Fonte: www.wikipidia.org Serro