sexta-feira, 26 de julho de 2024

Confinadas. Rio de Janeiro RJ.

    O momento pandêmico foi de grandes frustrações, perdas desnecessárias e sofrimento incalculável para aqueles que vieram o descaso concebido pela grave situação, que adviria, para a qual não faltaram avisos, alertas e assertivas da gravidade que se abateria sobre o mundo.











    Do deboche ao pânico até as efetivas medidas da proteção da população foi preciso o horror.











    Centenas de milhares de vida perdidas todas atreladas à inépcia, ao disparate de falsas premissas, às mídias disruptivas que encontraram acolhida em mitômanos em busca dos viesses de confirmação.











    Foi preciso um lockdown a pulso da iniciativa de um poder central para que fosse retratado, minimamente. O impacto da ignorância sobre nossas vidas.











    Isolados, sim, mas não imobilizados. Não pouco foram os movimentos dos artistas para levarem sua força a todos que dela precisavam.

    Osvaldo Carvalho

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Margarete Castro. Rio de Janeiro RJ.

    O poeta não descreve sua tarefa, reinterpreta e transcreve seus pensamentos. Margaret é assim, uma invasora de sonhos, devaneios. Seu trabalho, uma janela indiscreta de tudo que e transpassa por seu olhar.









    A Floresta de Pierre Jean Jouve é imediatamente sagrada e longe da singularidade humana.










    Os ruídos e os movimentos dos ventos não perturbam o silêncio. Ao desfrutar de sua tranquilidade não é preciso permanecer muito tempo para sentirmos a impressão deste mundo.









    Margaret nos faz sentir dentro dessa floresta, nesses devaneios de cores e gestos. A artista nos coloca através da sua pintura esse espaço.

Curadoria
Mario Camargo