sábado, 8 de fevereiro de 2025

Monique Ribeiro. Rio de Janeiro RJ.

    O Centro Cultural dos Correios apresenta Vestindo o Tempo com Retalhos, a primeira exposição individual em solo fluminense da artista visual Monique Ribeiro, que investiga as conexões entre a memória e as vestimentas afro-brasileiras.
















    Partindo de retalhos matérias e imateriais, ela construí uma conciliação entre a história pessoal e uma narrativa coletiva, apresentando as texturas de inúmeras diásporas africanas no Brasil. 

   Fonte: Centro Cultural dos Correios RJ

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Constituinte do Brasil Impossível. Rio de Janeiro RJ.

    Expressões artísticas de um exercício de imaginação histórica sobre trajetórias de vidas de muitos tempos e uma só temporalidade. Fabulações que conectam atos e desejos de liberdade de pessoas negras que sistematicamente têm frustrado a completude de projetos de genocídio, epistemecídio, colonialismo, racismo...














   Muitas são as matrizes de sentido a produzir véus, paredes que desafiam nossa capacidade de bem dimensionar o que fomos, o que somos e, certamente, seremos.














   As obras, portanto, evocam um estado de existência por meio de qual confrontamos o autorizado em regimes de violência manifestos nas ideias de "objeto", "quase cidadão", "sub-raça", "vencidos", "excluídos".










   Nesta espécie de dobra temporal, estamos num 14 de maio permanente, no qual instituímos um acerto de contas com promessas nem sequer de fato feitas em eventos como a Independência (1822) e a abolição (1888), por parte de escravistas e concentradores de poder econômico. Sendo assim, cada obra nos convida a fabular a história, rompendo com narrativas hegemônicas e imaginando um Brasil verdadeiramente possível para todos.

   Fonte: Centro Cultural dos Correios RJ

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Mary Dutra. Niterói RJ.

    Aloysio de Barros, meu avô assinava Luís Ludovico nas artes.











   Foi pintor e compositor. Entre as décadas de 70 e 90, explorou nas artes e concretismo, eu suas formas geométricas perfeita.











   Como alguém tão desejado criava com tanta precisão? Hoje, não sei se as memórias que tenho dele são reais ou frutos de relatos e fotografias que transformei em cenas vividas.











   Essas memórias, misturadas entre real e o imaginário, revelam padrões comportamentais e emocionais que atravessam gerações, sem que a família esteja consciente.











   Carregamos, além de nossas próprias experiências, influências dos ancestrais.











   A arte torna essas repetições visíveis, revelando o que estava oculto.

   Fonte: Mary Dutra