terça-feira, 12 de julho de 2022

Solitude. Rio de Janeiro RJ.

A palavra solitude, em conceito cunhado pelo filósofo Paul Tillich, refere-se um isolamento voluntário, associado à glória e felicidade de estar sozinho. Ao contrário da solidão, estendida como "um estado de quem se sente só", a experiência da solitude permite mirar o espírito, organizar os sentimentos e as memórias.










É nesse entusiasmo de se sentir bem em sua própria companhia e de ampliar o espaço de autoconhecimento que Alexandre Waldrich revela solitude em seu trabalho, inspirado nas paisagens de uma cidade que, entre tantas contradições, ainda lhe inspira um olhar seduzido, sob a sensibilidade de um flâneur.










Waldrich produz um acervo que capta os notáveis traços de beleza do Rio de Janeiro, mas sob uma impressão rara e extraordinária, que incorpora um tempo singular de alvoroço da metrópole e convida a um respiro para a contemplação e a reflexão crítica. Entre montanhas, mar, luz e o clima dos trópicos da Cidade Maravilhosa, Don Corleone dá o ar de sua graça e empresta humor ao acervo.










A obra de Alexandre Waldrich mescla o realismo de detalhes acurados com linhas  geométricas simétricas, um equilíbrio matemático que torna as paisagens harmoniosas e distintas em sua precisão. Entre suas muitas referências, o artista busca a inspiração na obra de Edward Hopper, pintor realista que representou a solidão na modernidade e seu próprio universo intangível, bem como nas paisagens e cenas de David Hockney.

18 comentários:

  1. I understand how Edward Hopper represented loneliness in modernity and how people enjoyed the landscapes of David Hockney. But I am not sure that experiencing solitude allows everyone to focus on the spirit. Sometimes solitude is not thrilling.

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  2. Un post molt original!
    A mi m'agrada la solitut, quan és voluntària i ets feliç perquè estàs sol...Molt diferent és quan és obligada, aleshores és molt trista.
    Bona nit, Luiz.

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  3. Me gustan mucho tus fotos de estos bellos cuadros.

    Saludos.

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  4. belos trabalhos que representam o sentimento de paz na solidão em colóquio com a natureza.Um abraço

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  5. I like these works very much. Luiz my friend - loneliness.... Luiz my friend - loneliness.... I think that in today's world people can be lonely in a crowd, in the presence of many other people....

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  6. Una exposición muy curiosa y bonita.

    Un abrazo

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  7. I love all these paintings, Luiz. Although I don't like loneliness. The paintings are unusual and interesting.

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  8. Bom dia, Luiz,

    Muito interessante! solidão e solitude são temas nos quais eu já refleti bastante. Então eu concordo com a frase seguinte, dita por um pensador: "A solidão é perigosa. É viciante. Uma vez que você se dá conta de quanta paz há nela, você não quer mais lidar com as pessoas". O trabalho do Alexandre Waldrich é muito lindo, lembra sim o do Edward Hopper. Mas eu o acho ligeiramente parecido também com o do inglês David Hockney. O Rio de Janeiro é uma cidade linda e há de alcançar a grandeza que está reservada a ela desde os primórdios dos tempos!

    Um abraço

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  9. Una bellísima exposición.Saludos

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  10. Interesante despejar así el concepto. La introspección como usina generadora de arte. En música pienso en Satie.

    Abrazo até lá, amigo Luiz.

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  11. Beautiful artwork! Have a nice day.

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  12. Boa tarde meus queridos amigos e amigas. Obrigado pela visita e comentários.

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  13. Muito lindo esta exposição com um tema que atinge a todos .Excelente postagem

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Oi obrigado pelas suas mensagens. Seja bem-vindo. Sou grato a todos que deixaram seus comentários e mensagens. Novos amigos são bem vindos. Não existe distância para amigos de verdade. Desejo a todos, muita saúde nesse tempo difícil e complicado. Tudo isso terminará um dia.