Outras reivindicações da instituição do poder local são "a construção de um lugar para o funcionamento da Câmara e cadeia, a ereção do pelourinho, símbolo da justiça e a autonomia do município, além da conservação da igreja matriz".
Apenas na segunda metade do século XVIII começaram a ser construído os prédios da Casa de Câmara e Cadeia, e das ordens terceiras, de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo.
Assim, a primeira Casa de Câmara e Cadeia de Minas Gerais funcionou, provisoriamente, na casa do primeiro Juiz de Câmara, Pedro Frasão, na primeira Rua Direita, atual Rosário Velho.
No dia 4 de abril de 1711 convoca-se a junta para se fazer a eleição da nova Câmara da Vila do Carmo. No dia 4 de julho ocorre a eleição e no dia seguinte tomam posse os eleitos. A Câmara da Vila do Carmo recebe a concessão dos privilégios da Câmara do Porto e o título de Leal Vila.
O projeto de construção da Casa de Câmara e Cadeia de Mariana é de 1762 e possuiu autoria de José Pereira dos Santos.