O artista vislumbra um mundo utópico, no Centro Cultura Correios do Rio de Janeiro. Instigado pelo historiador Marcus de Lontra Costa, curador de "O Sertão Virou Mar", a exposição tem o intuito de introduzir elementos dramáticos à narrativa, gerando imagens que remetem ao realismo poético.
"Procuro ajudar o observador a embarcar numa jornada para o sublime. O mar é uma metáfora utópica para a criação de um sertão que é o contraponto da sua realidade",
"As fotografias produzidas apresentam fragmentos do real que se impregnam de múltiplos significados e sentimentos, se tornam plurais, transformadas pela provocação que se faz na imaginação".
"Caatinga, seca, a rudeza e a aspereza dos ambientes registrados são transformados em novas realidades, aquelas que, em nosso inconsciente, as chuvas poderiam revelar: abundância, esperança, fertilidade".
"O mar é água, é a força transformadora do sertão; nos convoca à construção de uma possível existência", avalia Azol,
Fonte: rotacult.com.br