Como as amigas Delmira, Placedina e Maurina (Teca), suas discípulas mais próximas, além de muitos outros, assim assegurando a continuidade da arte da cerâmica na pequena Santana do Araçuaí, onde atualmente se forma a quarta geração de bonequeiros, herdeiros dos saberes da Mestra.
Da sobriedade das cores e da "economia" de formas/tipologias, que configuraram o Vale até os anos 60 e 70, à riqueza e diversidade da produção atual, verifica-se intenso e precioso processo transformador social refletido contemporaneamente no esplendor dos fazeres artesanais - individuais ou coletivos.
Esta exposição é uma homenagem para celebrar a vida e a obra da Mestra, além de um tributo à cultura e às tradições do Vale do Jequitinhonha.
Este lugar mágico que demonstrou superação ao manter vivas suas tradições e torná-las sua fonte de inspiração para o desenvolvimento.
Dona Izabel faleceu em 2014, aos 90 anos. Mas, seu legado ficará eternizado por várias gerações, através seus familiares ou discípulos e discípulas, que a Mestra do Vale do Jequitinhonha deixou.
Réplica em barro do "Sobradão".
"Sobradão de Minas Novas MG"
Prédio Histórico de Minas Novas com 203 anos. Considerado o primeiro arranha-céu de Minas Gerais e do Brasil Colônia, o Sobradão tem estrutura de madeira e taipa.
O reconhecimento do trabalho de Dona Izabel veio por meio de prêmios importantes, como o Prêmio Unesco de Artesanato Popular para a América Latina e Caribe, a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura do Brasil e o Prêmio Culturas Populares do Minc (Ministério da Cultura).
Fonte: CRAB Centro de Referência do Artesanato Brasileiro
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