Apropriamo-nos do neologismo pretagonismo, adotado por Rodrigo França e Jonathan Raymundo, com o intuito de ressignificar o domínio que as pessoas negras possam ter sobre as suas próprias narrativas.
Queremos pensar nessas narrativas dos artistas negros, e ainda de outras personalidades, que realizaram feitos de rebeldia ou heroísmo como Manuel da Cunha, Estevão Silva e o Marinheiro Simão.
Nesse movimento discutimos os pretagonismos possíveis numa sociedade que relegava, e que ainda relega, ao povo negro o papel de objeto e não de sujeito no campo das artes, desde o período colonial.
Apenas recentemente alguns artistas negros vêm conseguindo romper barreiras e conquistar espaços consagrados, tanto nacionais, quanto internacionais.
Esperamos que esta exposição possa trazer um renovado olhar sobre o acervo do MNBA provocando novas reflexões e contribuindo para fruições mais potentes.
Amauri Dias
Ana Teles da Silva
Cláudia Rocha
Reginaldo Tobias de Oliveira
Curadores
Fonte: Espaço Cultural BNDS
Publicação muito bonita que me deixou em reflexão.
ResponderExcluir.
Saudações cordiais. Um dia feliz.
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“” ALMA BENFIQUISTA ““
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