Izabel cresceu, casou-se com um vaqueiro e teve quatro filhos. Com a família, mudou-se de Córrego Novo, onde nascera, para Santana do Araçuaí (na época distrito do município de Itinga, hoje distrito do município de Ponto dos Volantes, Minas Gerais).
Precocemente viúva, a fim de prover a si mesma e aos seus filhos, traçou seu destino modelando louça utilitária que transportava, ao longo de 11 quilômetros, na cabeça ou em lombo de burro até as margens da rodovia Rio-Bahia (BR 116 - hoje atualmente centro do município de Ponto dos Volantes), onde vendia sua produção.
Assim se deu a chegada da grande artista no universo do barro, logo transformado por sua extraordinária capacidade de inovação.
Dona Izabel modelava suas peças numa oficina/ateliê, com instrumentos simples: sabugos de milho, pedaços de coités, pequenos trapos, velhas faquinhas e pincéis usados para aplicar o "óleo", tintura feita com pigmentos minerais retirados do solo - água de barro, ela dizia.
It's great!
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