A Baía de Guanabara era um paraíso encontrado na Terra - ou o mais próximo Guajupiá (Terra Sem Males) que os tupinambás poderiam encontrar.
De suas água límpidas e tranquilas surgiam ilhas, enseadas, praias e manguezais adornados por uma vasta e densa floresta tropical, repleta de riquezas naturais sem fim.
Papagaios, harpias, guarás e garças cruzavam o céu; onças e capivaras transitavam pela vasta mata; camuripins, botos, tartarugas e arraias faziam das águas tranquilas seu berçário.
O entorno da Guanabara era propício para o cultivo da vida.
Se hoje ainda mantemos essa vista como cartão-postal carioca, esse "seio do mar" ou "baía tão grande quanto o mar" - a origem da palavra Guanabara, do tupi-guarani - abundância de beleza sem dúvida, impactou Américo Vespúcio e sua tripulação ao adentrar esse "Rio" no primeiro dia de 1503.
A chegada das embarcações lusitanas trouxe mudanças até o então idílico cenário. Os gestos amistosos oferecidos durante o contato inicial, por meio de trocas de espelhos, sinos, facas e machados, abriram espaço para a construção de uma feitoria com uma torre de observação e alguns canhões com munição na Ilha do Governador.
Gabriela Davies
Curadoria
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