Expressões artísticas de um exercício de imaginação histórica sobre trajetórias de vidas de muitos tempos e uma só temporalidade. Fabulações que conectam atos e desejos de liberdade de pessoas negras que sistematicamente têm frustrado a completude de projetos de genocídio, epistemecídio, colonialismo, racismo...
Muitas são as matrizes de sentido a produzir véus, paredes que desafiam nossa capacidade de bem dimensionar o que fomos, o que somos e, certamente, seremos.
As obras, portanto, evocam um estado de existência por meio de qual confrontamos o autorizado em regimes de violência manifestos nas ideias de "objeto", "quase cidadão", "sub-raça", "vencidos", "excluídos".
Nesta espécie de dobra temporal, estamos num 14 de maio permanente, no qual instituímos um acerto de contas com promessas nem sequer de fato feitas em eventos como a Independência (1822) e a abolição (1888), por parte de escravistas e concentradores de poder econômico. Sendo assim, cada obra nos convida a fabular a história, rompendo com narrativas hegemônicas e imaginando um Brasil verdadeiramente possível para todos.
Fonte: Centro Cultural dos Correios RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oi obrigado pelas suas mensagens. Seja bem-vindo. Sou grato a todos que deixaram seus comentários e mensagens. Novos amigos são bem vindos. Não existe distância para amigos de verdade. Desejo a todos, muita saúde nesse tempo difícil e complicado. Tudo isso terminará um dia.