Desde o ano 2000 uma nova pesquisa se inicia em meu trabalho. Refletindo sobre a fotografia, começo a experimentar suas possibilidades em relação à cor, entendendo mais tarde que isso me colocaria em diálogo direto com a pintura, articulando cor e luz. Batizei essa técnica de "pintura quântica".
Em 2011 realizei, aqui mesmo no CCJF RJ, minha primeira experiência de soltar a cor no espaço: usando 80 transparências e contando com a movimentação do observador, suas suposições geravam novos matizes, evidenciando a transparência do processo e suas diferenças da pintura com pigmento.
Na pandemia, em casa esses diapositivos de grande formato, resolvi experimentar essas possibilidades sobre uma mesa de luz, como uma transição para pintura quântica digital.
Fonte: Centro Cultural da Justiça Federal RJ. César Oiticica Filho
adoro oititica. beijos, pedrita
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