A exposição trás um grupo de artistas que não economizam nas tintas, nem nos materiais, extrapolam nas formas, nos fazeres e desfazeres.
Pegam emprestado as ferrugens dos portões, a poeira das ruas, o óleo derramado, o corcomido das paredes, os tijolos à mostra, o desequilíbrio equilibrado dos caixotes empilhados, o cheiro do cobre, os ladrilhos quebrados, o brilho fosco dos trilhos, ranhuras, faixas, fachadas, fios e faróis.
Tudo renasce ABStratO na matéria que enverga, que grita e berra, resiste a luta, nas mãos dos reinventores artistas, periféricos contemporâneos, que fazem arte tema, quase bruta. Arte das coisas que não tem nome, onde nada tem função e tudo pulsa.
A proposta da exposição é apresentar obras de cerca de cinquenta artistas contemporâneos, de diferentes gerações, cenógrafos e fotógrafos, grafiteiros, gravadores, cenógrafos e fotógrafos que utilizam diversas linguagens.
A few of the images have the most beautiful colours.
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