quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Imaginário Periférico. Rio de Janeiro RJ.

    A exposição trás um grupo de artistas que não economizam nas tintas, nem nos materiais, extrapolam nas formas, nos fazeres e desfazeres.











   Pegam emprestado as ferrugens dos portões, a poeira das ruas, o óleo derramado, o corcomido das paredes, os tijolos à mostra, o desequilíbrio equilibrado dos caixotes empilhados, o cheiro do cobre, os ladrilhos quebrados, o brilho fosco dos trilhos, ranhuras, faixas, fachadas, fios e faróis.











   Tudo renasce ABStratO na matéria que enverga, que grita e berra, resiste a luta, nas mãos dos reinventores artistas, periféricos contemporâneos, que fazem arte tema, quase bruta. Arte das coisas que não tem nome, onde nada tem função e tudo pulsa.











   A proposta da exposição é apresentar obras de cerca de cinquenta artistas contemporâneos, de diferentes gerações, cenógrafos e fotógrafos, grafiteiros, gravadores, cenógrafos e fotógrafos que utilizam diversas linguagens.











   Muitos têm em comum um olhar sobre as miudezas e grandezas das coisas do cotidiano, experimentam transformar a matéria bruta, largada e desdenhada em poética visual, onde aquilo que era considerado sem valor, precário ou mesmo "periférico".

   Fonte: Centro Cultural dos Correios Niterói

Um comentário:

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