Pelas mãos do tempo, pontas de flechas seguem sendo os vestígios mais persistentes das culturas que nos antecederam.
Encontradas em coleções arqueológicas em todo o mundo, elas carregam consigo não apenas o engenho técnico de quem as moldou, mas também os paradigmas de quem as interpreta.
No olhar Ocidental, elas costumam ser lidas como marcas de estágios civilizatórios - mais ou menos avançados - conforme o grau de solidificação de seu fabrico ou o tipo de matéria empregada.
São indexadas às guerras, os confrontos, às conquistas - uma narrativa linear da humanidade, pautada pelo progresso e pelo domínio.
Mas a flecha desta exposição, inicialmente apresentada no Museu Internacional da Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, Portugal, não obedece linhas retas.
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