terça-feira, 23 de setembro de 2025

Amanda Coimbra. Rio de Janeiro RJ.

    Amanda Coimbra tem fotografado analogicamente céus eclipassados, com noturnos, diurnos. Olhando para cima, com sua Rolleiflex em mãos, a artistas brinca com o tempo da exposição e do filme - decide a quantidade de luz que atravessa o obturador no momento interior a cada clique.











   Os slides revelados das fotografias vão parar uma mesa de luz olhando para baixo, com a ajuda de uns instrumento de ponta afiada, marcadores coloridos e uma lupa, a artista inventa nuvens viajantes, buracos negros, desvios planetários, nebulosas, cometa-lua, ondulações do universo e janelas cósmicas.











   Somos arremessadas, em visita ao Terreirinho, para um túnel de pontos brilhantes, planetas coloridos e com traços, tal qual tempestades de meteoros.













   Coimbra atualiza o que Rosalind Kraus chamou de "o fotográfico", em 1990. O traço inicial, em sua pesquisa, não situa no jogo entre fotografia e realidade, mas nos usos e sentidos de luz que sua prática aglomera, cria e não cansa de expandir.

Curadoria Natália Quinderé
Paço Imperial Rio de Janeiro RJ.

Um comentário:

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