Devido à quantidade de ouro encontrada, esse importante centro de mineração gerou fortunas para muitos homens que aqui se instalaram. Em 1746, numa lista secreta de homens mais abastados da Capitânia constaram dez nomes da Freguesia de Congonhas e todos eram mineiros.
Santuário de Bom Jesus do Matosinhos.
O historiador Augusto de Lima Júnior, na Revista de História, nº 1, afirmou que as lavras das Goiabeiras, Boa Esperança, Casa de Pedra, do Pires, da Forquilha e do Veeiro são indicadores de um passado de larga prosperidade, além do famoso Batateiro assim chamado pelo tamanho avultado dos grandes granetes de ouro, que fizeram a riqueza de inúmeros mineradores.
O nome da cidade de Congonhas deve-se ao fato de existir em seus campos, a planta congonha, um arbusto medicinal e ornamental. A palavra Congôi (Congonha) é de etimologia Tupi-guarani e quer dizer o que sustenta, o que alimenta.
Igreja Matriz de São José Operário.
Em outra versão, COA = mato; NHONHA = sumido; o que significa zona em que o mato desaparece: campo. Congonhas é uma variedade de erva mate, da família dos aquifoliáceas. Os índios guaranis foram os primeiros a usarem as folhas e as cascas desta árvore como planta medicinal. Os jesuítas divulgaram o seu uso sob a forma chá, como substituto do chá da Índia.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Voltando ao ciclo do ouro, entre os filhos de Manuel José Monteiro de Barros se destaca Lucas Monteiro de Barros (1767), que se tornou o primeiro Barão de Congonhas e depois até o título de Visconde, concedido pelo Imperador Dom Pedro II.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Congonha.
.jpg)
.jpg)
Luxemburgia Polyandria
Em 1790, com a criação da Vila Real de Queluz (Conselheiro Lafaiete). A partir de então as terras às margens esquerda do Rio Maranhão passaram a pertencer ao Arraial do Redondo. À direita Congonhas do Campo. Isso gerava um certo preconceito de ambas as partes, porque o Santuário de Bom Jesus do Matosinhos fica na margem esquerda, ou seja, não pertencia a Congonhas, nem a Vila Rica (Ouro Preto) e sim a Queluz (Conselheiro Lafaiete). Durante os séculos seguintes essa 'disputa' só terminou com a emancipação do Município de Congonhas, em 1938.
Fontes: www.wikipedia.org Congonhas
www.congonhas.mg.gov.br
Que lugar encantador!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Bonita postagem, com fotos que mostram detalhes valiosos da cidade. Gostei de saber do significado do nome vindo do arbusto.
ResponderExcluirBom sábado.
Vaya si esta población aurífera dejó en su arquitectura el esplendor del dorado. Una arquitectura diversa o mezcla de intentos barrocos y Latinos, como ojivales. ES una linda población por su color y su paz. Un abrazo. carlos
ResponderExcluirEsa memoria vida en los edificios, qué bonito lugar
ResponderExcluirUn abrazo
Mais uma planta/fruto que nunca tinha ouvido falar!
ResponderExcluirBom fim de semana!
marisasclosetblog.com
Very interesting information and beautiful photos. Luiz my good friend I wish you a happy Sunday!
ResponderExcluirGold and happiness... I love this architecture, Luiz. Church of Our Lady of the Rosary is beautiful.
ResponderExcluirValor en datos históricos tiene tu pormenorizado informe, amigo Luiz. Un placer visitarte, como siempre...
ResponderExcluirFoi um belissimo passeio por Congonhas com estas publicações .Obrigado Prof .Luiz
ResponderExcluirPost interessante, Luiz. Eu desconhecia a etimologia da palavra Congonha, e é sempre bom saber.
ResponderExcluirAbraço e boa noite
Excelente reportagem. Parabéns pelo talento.
ResponderExcluirGrata por divulgar.
Bom domingo, querido amigo.
~~~~~~
Uy genial lugar me gusto mucho conocerlo. Te mando un beso.
ResponderExcluirGenial lugar, te mando un beso.
ResponderExcluirWonderous churches!
ResponderExcluirЛуиз, с такой любовью вы рассказываете о Бразилии!
ResponderExcluirE, assim, se conta, e encanta, a história através da palavra e das fotos. Grato pela partilha.
ResponderExcluir.
Feliz domingo.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Disfruté mucho de este recorrido virtual.Saludos
ResponderExcluirMe ha parecido precioso. Besos.
ResponderExcluirGreat photos :-D
ResponderExcluirSupongo que esas fortunas fueron los mecenas de esas bellas iglesias que nos muestras. Otra cosa que nos dices que alguno llego a comprar títulos nobiliarios algo que también se uso en Europa.
ResponderExcluirSaludos.
sim se me permite, só quem tinha alguma fortuna podia apoiar a construção dos edifícios religiosos, mas também isso vinha da parte dos reis de Portugal que entregavam quantias valiosas às ordens religiosas que eram eles que nos mosteiros e conventos providenciavam ensino geral, ensino das artes, ensino das técnicas agrícolas, etc. tratamentos aos doentes, aos pobres, aos órfãos, registos de nascimentos, casamentos, falecimentos, etc
Excluirtinham a cargo a parte social, portanto os reis de Portugal enviavam os representantes do clero para ocuparem essas tarefas,
os títulos nobiliários eram atribuídos pelos reis portugueses a quem se destacava nos serviços ao reino, ou às comunidades, na defesa dos territórios do reino, etc.
espero que ajude:)
Queridos não podemos mudar o que esta escrito nos livros de história tanto de Portugal ou Brasil. Meu propósito é só mostrar um pouco, quando tenho oportunidade, de algumas cidades históricas do Brasil.
ExcluirOlá Luiz, pelo que se aprende nas leituras:)
ResponderExcluiro santuário de Congonhas foi construído inspirado nos dois santuários portugueses do Bom Jesus do Monte de Braga
https://
www.youtube.com/watch?v=erczhYktI-c
Como Congonhas, está declarado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
e de Matosinhos, vila perto do Porto, o Bom Jesus de Matosinhos, aqui
https://
www.youtube.com/watch?v=pC413hoLxaE
Em Congonhas as origens do
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOSINHOS
têm algo de magia, como muitas construções religiosas!
escrito em 1895 e preservado nos arquivos da Arquidiocese de Mariana:
"Corria o ano de 1756. Achava se ocupado no trabalho da mineração o português Feliciano Mendes. Nesse penoso trabalho, tendo contraído molestias graves, que o impediram de continuar nelle, resolveo voltar para Portugal a ver se obtinha melhoras para entrar em alguma ordem religiosa, onde pudesse entregar-se todo ao cuidado da salvação de sua alma. Estando firme neste propósito e achando se neste arraial de Congonhas do Campo da antiga comarca do Rio das Mortes, e hoje da comarca de [...], lembrou-se ou Deus o inspirou, de levantar uma crus no alto do Morro Maranhão, na beira da estrada do Redondo, e pôs também ali uma Imagem do Senhor para que os passageiros a venerassem e se lembrassem das almas do purgatório e rezassem ou cantassem o terço de Nossa Senhora, tendo elle também em missa ter alguma parte nas orações que alguma alma mais devota do que a sua ali rezasse, com este intuitos collocou uma crus com a Imagem do Senhor no referido logar, que me parece ser aqui onde se acha construída a capella do Senhor Bom Jesus" Feliciano levantou a dita cruz em 8 de abril de 1757...
https://
pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_do_Bom_Jesus_de_Matosinhos
o artista Aleijadinho era
Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, nasc. 29 de agosto de 1730) é considerado o mais importante artista brasileiro do período colonial, segundo várias publicações
Era filho de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, e de sua escrava africana que se chamava Isabel.
"...Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim e música, com os padres de Vila Rica. Teve como mestre nas artes os portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito.
Aprendeu a esculpir e entalhar ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande variedade de imagens religiosas e, de seu tio Antônio Francisco Pombal, importante entalhador de Vila Rica...."
Angela. Obrigado pela excelente colaboração.
ExcluirObrigado pela visita, carinho e comentários. Espero que as pessoas que ainda não conheceram, pode visitar um dia a maravilhosa cidade de Congonhas Minas Gerais.
ResponderExcluirMais uma cidade brasileira, que é um verdadeiro prazer descobrir por aqui!
ResponderExcluirExcelente trabalho, Luiz!
Um grande abraço!
Ana